segunda-feira, 30 de dezembro de 2013



Aspiro o doce perfume  
Exalado pela tua boca.
Contemplo todos os dias
A tua beleza.
Possa eu ouvir a tua voz
Melodiosa como uma brisa do Norte!
Possa o meu corpo reencontrar uma juventude alada
Na fonte do meu amor por ti!
Dá-me as tuas mãos
De onde brota o teu espírito,
Para que dele me alimente,
E que por ele eu viva.
Chama-me pelo meu nome
Para a eternidade…

E mais não desejarei.

Texto gravado por mão desconhecida no revestimento de ouro
do Túmulo de Akhenaton, rei do Egipto
(1369-1352 a.C.)